- Rock Liviao
- Garabatos
- O piloto
- Narco-Corrido Ribeirao
- Cancion para cantar todos os dias
- Opus Dei
- Cantiga de Escarnho
- Salmo
- Galizia Quere (Sobres en B)
- Galiza Cunilingüe
- Castanhço rock
Titulo: Matança eta filhoak
Autor: Liviao de Marrao
Ano: 2013
Estilo: Punk
EP/LP: LP
Audio: 128 Kbps
Tamaño Arquivo: 39 Mb
Liviao de Marrao. Coradas de cocho. Pulmão de porco. O cheiro da carne sem castrar. O cheiro das arelas, do monte, do estadulho e do autêntico. O arrecendo duma geração. O aroma da liberdade comesta pelos papéis numerados. Liviao de Marrao 9 rapazes que expressam ainda no meio do obscuro lírica cheia de retranca na homenagem aos dom Celidónios pós-modernos.
Liviao para escrever com Garabatos as ausências e faltas duma geração que ainda não demonstrou nada. A bateria de acenos e força de Marcos Fernández Varela. Rock Liviao para ceivar laios descarnados na memória dos devanceiros como O Piloto, onde toca o requiem da trompete de Luís Miguel Crepo Caride. A guitarra que nunca pára de ranger de Xurxo Novoa Salgado. Porque Chantada é tão grande como o mundo que nós podemos imaginar a ritmo de Narco-corrido ribeirao com os requintes da gaita de Jorge Pérez Árias. Este Matança eta filhoak é a Canção para cantar todos os dias, a harmonia do violino de Héctor Rodríguez Vidal acompanha com afoiteza a dignidade do bravú.
Matança eta filhoak é o primeiro, o primogénito da força com que pedimos auxílio desde a ruínas da Galiza esquecida e muribunda. É a máxima síntese a que chegamos após pensar sobre as contradições da nossa geração. O universo escuta em silêncio reverencial um solo de Chema Blanco López num souto e no fundo do val, desde uma carvalheira, retruca o saxo tenor de Vítor Fernández Caseiro.
Opus Dei. Os ídolos de papel criados para roubar o direito a inventar a nossa própria conceção do mundo, a língua furtada prostituindo as palavras como numa Cantiga d'escarnho para a mocidade galega puxada à emigração para que o galego volte a ser um povo bíblico. Já se sente pelo baixo Adrián Levices Casal na noite estrelecida.
Emerge rouca e fera a voz do Antom Fente Parada neste Salmo desde Viana ao céu deixando nos tesos cumes do Faro o facho do porvir. Galiza quere vida, quer esperança, quer mocidade e quer futuro. Galiza não é a Galiza cuninlingüe dum calibanismo impostado pelos rendistas pollitos bien. Lírica intitulada pós-neo-bravú, com retranca, porque nós também estamos aqui, nós também vivemos e lemos o presente como história.
Estes onze temas são a nossa homenagem a quem aposta pela música galega. A centos de moças e moços que partem o lombo cada ano para manter festivais sem ânimo de lucro como o Castanhaço-rock. Desde a Serra do Faro, gora o ponteiro em FA e gora Liviao de Marrao, Matança eta filhoak!
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